Um decreto oficial assinado na terça-feira (16) pelo prefeito de Baependi, Claudio Rollo, no Sul de Minas Gerais, garantiu o tombamento do acervo de Nhá Chica, como patrimônio cultural do município. Mas a atitude causou polêmica. Os objetos e a casa onde ela morou são mantidos, há anos, por uma instituição religiosa. A Igreja alega que o tombamento vai prejudicar o processo de beatificação da “Serva de Deus”, título que Nhá Chica recebeu oficialmente da Congregação das Causas dos Santos, do Vaticano, em 1991. O processo de beatificação está no Vaticano há cerca de 15 anos e já chegou à fase final.
De acordo com a prefeitura, apesar do tombamento, as freiras e a Associação Nhá Chica continuam a tomar conta dos seus bens e dos restos mortais. Na prática, o que muda por enquanto, é que só o Conselho Municipal do Patrimônio Cultural pode autorizar qualquer tipo de mudança no acervo de Nhá Chica.
A vice-presidente do Conselho, Renata Ferreira Pelúcio Neves, acredita que o conflito entre a prefeitura e a associação seja por questões administrativas. Baependi passa a ter agora 35 bens tombados. Com isso, o município aumenta a arrecadação do ICMS Cultural que pode chegar a R$ 250 mil no próximo ano. Segundo o prefeito, o dinheiro será investido no patrimônio da cidade.
Fonte:eptvglobo.com
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