Nesta terça-feira, 5 de maio, Dia Nacional das Comunicações, o Ministério das Comunicações lembra o feito histórico do marechal Cândido Mariano da Silva Rondon. Durante 25 anos, entre o final do século 19 e início do 20, Rondon desbravou mais de 50 mil quilômetros de sertão, estendendo 2 mil quilômetros de fios de cobre pelo país, ligando a então capital federal, Rio de Janeiro, às mais distantes localidades pelo telégrafo.
Para o ministro das Comunicações, Hélio Costa, a obra do marechal Rondon tem importância e significado profundo para o país. “O feito do marechal Rondon merece ser saudado. E, mais do que isso, lembrado para as novas gerações como ato de patriotismo desse brasileiro, que nos orgulha pela sua importante obra”, disse. Hélio Costa lembra que, no século 19, existiam somente estradas carroçais, conhecidas como imperiais, e as dificuldades de penetração no território brasileiro eram grandes.
A obra de Rondon é extensa. Além de assentar milhares de quilômetros de linhas telegráficas, catalogou dados geográficos e cartográficos do então desconhecido interior do país, inspecionou as fronteiras do Amapá ao Rio Grande do Sul, criou parques nacionais e presidiu o Conselho de Proteção aos índios.
ASCOM / Ministério das Comunicações
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