Quem faz um curso técnico entra mais cedo no mercado de trabalho. Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Educação, setenta e dois por cento dos alunos que estudaram em escolas técnicas federais entre dois mil e três e dois mil e sete estão empregados. Para aqueles que terminaram o ensino médio e precisam conseguir um emprego mais rápido é uma boa, já que o curso técnico dura menos tempo que uma faculdade e abrange áreas que, geralmente, são carentes de profissionais. É possível fazer, por exemplo, curso para técnico em informática, geologia, mineração, meteorologia, agricultura, eletrotécnica, entre muitos outros. O Brasil conta com duzentas e quinze escolas federais de ensino técnico. De acordo com o representante das Instituições de Ensino Técnico do Sistema Confea/Crea, Lino Gilberto, quem opta em fazer um desses cursos deve identificar a demanda na região onde mora:
"O mercado está muito bom. Agora, é preciso que o cidadão faça um curso que o mercado na sua região necessite. Nós temos visto aí pelo Brasil afora que a grande maioria dos jovens quando ele se forma já tem emprego garantido. Nós temos exemplos, como em Florianópolis, nos cursos da área de geomensura, doze, treze alunos numa turma, antes de se formar, eles já têm emprego garantido. Grande parte faz estágio dentro do curso e quando concluem já estão empregados."
Lino Gilberto lembra, ainda, que quem busca o ensino técnico também adquire uma base mais sólida para fazer uma graduação ou até um mestrado na área.
Reportagem, Cynthia Ribeiro
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