sexta-feira, 24 de abril de 2009

Criado grupo para investigar as irregularidades no café produzido em Minas

O consumidor mineiro pode beber milho, açaí, açúcar, cascas e paus no cafezinho de todos os dias, se não estiver atento na hora de ir às compras. O alto número de marcas com irregularidades encontrado pelo Sindicafé em uma pesquisa realizada com 433 marcas mostra que 205 tem algum nível de impureza. Dado que motivou muita discussão em uma audiência na Assembléia Legislativa na quinta-feira (23). Os deputados resolveram criar um grupo de trabalho para investigar a questão mais a fundo e barrar o comércio de produtos com baixa qualidade.

Ainda sem ações definidas, o grupo é integrado pela Vigilância Sanitária Estadual, o Procon do Ministério Público, o próprio Sindicafé, a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) e Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Secretaria da Fazenda e a Feam também serão convidadas para integrar o time. A pesquisa com o apontamento de marcas irregulares também foi encaminhada à Abic, que deve inspecionar as fábricas.

A Abic vai publicar, em setembro, o Guia da Qualidade dos Cafés do Brasil, a partir da avaliação da safra que começa a ser colhida em maio.

Elaine Pereira - Portal Uai

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