
O cardiologia Luiz Bortolotto, conselheiro da SBH e coordenador da campanha pela entidade, afirmou que, apesar de a hipertensão não apresentar sintomas na maioria dos casos, a doença pode levar à morte. A hipertensão é um dos grandes fatores de risco para o derrame cerebral, que é a principal causa de morte no Brasil.
“Oitenta por cento dos derrames têm relação com a hipertensão. E é uma coisa que a gente pode evitar”, disse o médico reforçando a necessidade de se medir a pressão arterial de forma rotineira.
“O único jeito de saber [se a pessoa tem a doença] é medindo a pressão. Tem que medir a pressão regularmente, independentemente de qual seja a especialidade do médico”, recomendou o cardiologista.
De acordo com o especialista, o Brasil está dentro da média mundial de prevalência da hipertensão arterial, que é de 20% a 30% da população. Em termos de controle da doença, entretanto, o Brasil está abaixo do recomendado. Segundo Bortolotto, o brasileiro precisa dar mais atenção a essa medida simples e, depois de receber o diagnóstido de hipertenso, deve seguir a orientação médica.
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