Os partidos políticos estão à procura de candidatas para compor as chapas proporcionais às assembleias legislativas e à Câmara dos Deputados. Embora mais da metade da população do país seja do sexo feminino, faltam aspirantes à política. A julgar pela vã batalha retórica empreendida por líderes partidários na tentativa de cooptá-las, neste pleito, assim como em 1998, 2002 e 2006, as chapas mal conseguirão integrar 15% de participação feminina. “Não é fácil preencher as chapas. Vamos ter de trabalhar mais e mais, mas dificilmente conseguiremos atingir a cota de 30% de candidaturas femininas”, afirma Roberto Freire, presidente nacional do PPS.
“O problema se repete em todos os estados e em todos os partidos. É muito pouco provável que algum partido consiga concorrer com a força máxima nas eleições proporcionais”, avalia o deputado federal Rodrigo de Castro, secretário nacional do PSDB. “O PT tem tradição de candidaturas femininas competitivas. Mas, mesmo assim, tem dificuldades para envolver as mulheres na disputa eleitoral”, considera o deputado federal Reginaldo Lopes, presidente do PT de Minas.
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