Pessoas que sofrem hipertensão arterial pulmonar, dor nas articulações ou púrpura trombocitopênica, um tipo de doença que diminui o número de plaquetas no sangue, vão receber tratamento pelo Sistema Único de Saúde. A cobertura se estende desde os estágios iniciais até os mais avançados. A decisão do Ministério da Saúde foi publicada no Diário Oficial da União desta semana. O diretor de assistência farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento, justifica a inclusão dessas doenças na cobertura do SUS:
"São doenças que acometem uma boa parte da população. Doenças que evoluem para um processo de incapacitação das pessoas, doenças graves e que eram objeto de análise do Ministério da Saúde para trazer para o sistema de saúde essa ampliação de acesso."
O SUS também ampliou o atendimento para outras vinte e oito doenças, como esquizofrenia, asma, mal de Parkinson e osteoporose. José Miguel do Nascimento acrescenta que, a partir de agora, sobe para setenta e nove o número de doenças que exigem cuidados especiais e que terão atendimento integral e gratuito.
"Não haverá distinção se ela tem uma evolução da atenção básica, se ela é uma doença que exige medicamento mais básico ou se exige medicamento mais especializado, mais caro. O importante é que epilepsia, esquizofrenia, osteoporose ou qualquer outra doença terá a integralidade do seu tratamento. Portanto, eventualmente alguma falha na linha de cuidado foi corrigida."
Segundo José Miguel do Nascimento, o SUS aumentou em trezentos e vinte e seis milhões de reais o financiamento para a compra de remédios usados no tratamento dessas doenças.
Reportagem, Alan Borges
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário