Uma certa dificuldade acompanha os estudos sobre o carro de som: o fato de que não há material suficiente que se ocupe diretamente de sua história e de suas implicações. Com o intuito de colaborar para esta lacuna que se faz presente, examina-se por meio de pesquisa bibliográfica seus primeiros indícios; e por intermédio de uma breve sondagem (100 questionários) suas características na pequena e na grande cidade, representadas aqui por Arcos (interior de Minas Gerais) e São Bernardo do Campo (região metropolitana do estado de São Paulo). O objetivo é compreender um pouco melhor a relação entre o carro de som e seu ouvinte, abordando questões relativas à freqüência com que se ouve o veículo, os tipos de anúncios e mensagens que mais são escutados, à percepção negativa ou positiva que se tem do carro de som, as peculiaridades que ele apresenta etc.
O carro de som é extremamente conhecido,tanto na pequena como na grande cidade, chegando até a ser relacionado com a tradição e costumes locais. Isso o torna eficaz no sentido de que é popular e reconhecido; logo, suas mensagens chegam ao receptor, são ouvidas e lembradas. É certo, entretanto, que sofre rejeição de alguns moradores pelos mais variados motivos: a altura do som, a má qualidade técnica da mensagem, a veiculação em horários indevidos, a repetição do conteúdo dos anúncios etc. Porém, é um veículo de comunicação antigo que convive plenamente com as novas tecnologias (rádio, Internet, TV, entre outros) e sobrevive a elas. É ainda simples e rudimentar se comparado ao aparato técnico que as outras mídias necessitam, como transmissores, câmaras, ilhas de edição, gravadores, computadores, equipe especializada, sede física, estrutura empresarial e afins. Atualmente, a principal função deste meio é comercial, ou seja, divulga anúncios e propaganda de estabelecimentos comerciais, como mercados, pizzarias, lojas etc.
Camila Escudero - Universidade Metodista de São Paulo - Bolsista CAPES
Nayara Teixeira - Universidade Católica de Minas Gerais - Bolsista CNPQ
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