Ele, que tem apenas meio centímetro e voa em silêncio, tem tirado o sono dos mineiros, há duas décadas, e feito muito barulho em Minas Gerais. O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, pode ter picado 9.658 pessoas no estado apenas nas três primeiras semanas de janeiro. Se comparado com o mesmo período de 2009, o aumento é de 89% no número de casos suspeitos. Em pouco tempo, o mosquito matou uma pessoa em Arcos, na Região Centro-Oeste de Minas. Na quinta-feira, diante do quadro cada vez mais preocupante em todo o território mineiro, o governador em exercício, Antonio Augusto Anastasia, lançou o Plano Estadual de Enfrentamento da Dengue. Ao todo, serão investidos R$ 20 milhões para o combate ao inimigo número um do país durante o verão.
Considerado por autoridades de saúde como perigosa ameaça, o número de municípios prioritários para combate ao Aedes mais do que triplicou – de 26 cidades em alerta, no início do ano, hoje são 85 que estão no foco da atenção. “O mais preocupante ainda continua sendo a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e a própria capital, por causa do alto índice de infestação. Tudo está a favor do inseto, enfrentamos muito calor em janeiro e as fortes chuvas em dezembro”, frisa, preocupado, o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques.
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