O vírus da nova gripe demorou para chegar ao Brasil, mas já faz vítimas fatais. Hoje, a doença circula no País. Mas muita gente que está de malas prontas para países onde o número de casos da doença é grande, está com medo de viajar. A expectativa é que entre quinze e trinta por cento da população mundial seja infectada nos próximos meses com o vírus. De acordo com o Ministério da Saúde, não há motivo para alarde, a maioria das pessoas contaminadas vai apresentar apenas sintomas leves da doença. Mas existem pessoas que se enquadram no grupo de risco. Doentes crônicos, como diabéticos e cardíacos, portadores de aids, obesos e as mulheres grávidas fazem parte deste grupo. O especialista em moléstias infecciosas e parasitárias, David Uip, explica por que esse grupo tem mais chances de contrair a doença.
"As mulheres grávidas porque diminui o sistema de defesa durante a gravidez. O indivíduo que tem problemas de pulmão, se for asmático, ele já tem o pulmão doente, então é um pulmão muito mais sensível, o cardíaco tem, muitas vezes, uma disfunção no coração com repercussão no pulmão. O diabético tem um nível de depressão no sistema imune."
O especialista em moléstias infecciosas e parasitárias diz, ainda, que os mesmos cuidados para evitar a contaminação com o vírus Influenza A (H1N1) devem ser tomados dentro ou fora do Brasil. Por isso é importante lavar sempre as mãos, tossir com lenço descartável na frente da boca e evitar aglomerações.
Reportagem, Lívia Cristina
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