A Caixa Econômica Federal quer liberar o bolão - aposta coletiva, patrocinada ou comercializada pelas lotéricas. Apesar de ser irregular e combatida pelo órgão, essa prática ainda é comum, principalmente em jogos da Mega-Sena. O gerente nacional de canal parceiro lotérico da Caixa, Antonio Carlos Barasuol, disse achar "adequado transformar esse hábito popular em um jogo regularizado".
Segundo Barasuol, as apostas serão registradas no computador e comprovantes serão dados para o cliente, indicando a parte do prêmio que ele receberá se os números forem sorteados. Até o fim do mês, o banco deve definir o sistema que será usado. A aprovação, então, ficará a cargo do Ministério da Fazenda - o que, ele prevê, deve ocorrer até dezembro.
Os lotéricos aprovam. O presidente do Sincoesp (Sindicato dos Comissários e Consignatários do Estado de São Paulo), Jodismar Amaro, disse que um acordo com a Caixa evitará problemas como o de Novo Hamburgo (RS). O Sincoesp reúne cerca de 2.500 lotéricas do Estado.
Amaro se refere à controvérsia na cidade gaúcha ocorrida em fevereiro, quando apostadores de um bolão acertaram as dezenas, mas não levaram o prêmio. O lotérico alega que uma funcionária se esqueceu de registrar a aposta.
Fonte: Folha de São Paulo
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