Há uma bomba-relógio armada dentro do bolso de milhões de aposentados e pensionistas brasileiros. Sem preparo para compreender os efeitos negativos da matemática dos encargos dos juros em seu contracheque, e sem condições intelectuais e psicológicas para gerenciar os empréstimos que tomam junto aos bancos, cerca de 28 milhões de segurados do INSS estão sendo bombardeados por uma irracional oferta de crédito, que não respeita sequer a margem consignável de 30% dos benefícios estipulada em lei.
Esse limite vem sendo sistematicamente ultrapassado com empréstimos feitos em bancos de varejo, financeiras e agiotas a juros de até entre 12% e 14% ao mês. A taxa máxima do consignado é de 2,5% para empréstimos e de 3,5% para o uso de cartões de crédito. Além disso, o bombardeio estimula a ocorrência de empréstimos consignados fraudulentos, feitos sem a autorização do beneficiário da Previdência. Em grande parte dos casos, a situação já é de superendividamento.
Jornal Estado de Minas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário