Professores da rede estadual de ensino desafiaram ordem judicial e decidiram, em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira, pela manutenção da greve por tempo indeterminado. A paralisação da categoria, iniciada em 8 de abril, foi considerada “ilegal” pelo desembargador Wander Marotta, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), mas o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) optou pelo descumprimento da decisão. Nesta quinta-feira, às 13h, o Ministério Público Estadual vai receber representantes dos profissionais, dos pais de alunos e da Secretaria de Estado de Educação para tentar solucionar o impasse. E, na próxima terça-feira, os professores se reúnem em nova assembleia em Belo Horizonte.
A principal reivindicação dos professores é a implantação do piso salarial profissional de R$1.312,85 para jornada de 24 horas semanais e nível médio de escolaridade. Segundo o Sind-UTE, 60% dos trabalhadores aderiram ao movimento, o que representa 100 mil servidores estaduais. A Secretaria de Estado de Educação preferiu não divulgar balanço oficial da paralisação.
Portal UAI. Jornal Estado de Minas - Publicação: 05/05/2010 18:00
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Sou professora da rede estadual de Mg e meu piso(salário básico) é de exatamente R$500,48. Tenho curso superior, dois cursos de pós graduação e 30 anos trabalhando nesta função. O que se reivindica é que o piso(salário básico) seja de R$1.312,85 e não o teto salarial acrescido de vantagens adquiridas por tempo de serviço. O governo não se manifesta e tenta iludir as pessoas dizendo que já paga o piso nacional em MG.
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