O governo de Minas reagiu à decisão dos professores de dar continuidade à paralisação, que já dura 43 dias. Em entrevista, o governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB, as secretárias de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, e de Educação, Vanessa Guimarães, anunciaram a criação de uma comissão para estudo das reivindicações da categoria, sobretudo a readequação do plano de carreira, mas sem a participação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE). A proposta era de que os representantes do magistério participassem das discussões. “Não podemos esperar que o sindicato resolva aceitar o nosso acordo. Há outras pessoas e entidades interessadas em discutir. Além disso, 90% dos professores não estão em greve”, disse Vanessa Guimarães. Pela primeira vez, ela falou em demissões, diante da ilegalidade do movimento.
A secretária estuda ainda a contratação de professores substitutos. “Já tínhamos avaliado isso no início do movimento, mas esperamos a decisão da Justiça sobre a legalidade do movimento. Como já foi considerado ilegal, estamos pensando em contratações. Mas há outro problema: se contratarmos, os professores grevistas não terão chance de repor as aulas e, por isso, não receberão o ponto cortado. Não queremos adotar essa medida, mas, se for necessário, temos essa possibilidade.”
Amanda Almeida - Estado de Minas
Publicação: 20/05/2010 06:21
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A greve só foi deflagrada este ano porque em janeiro 2010 findou-se o prazo para implant. da lei 11.738/08 determinado no Art. 6o : a União, os Estados, o DF e os Municípios deverão elaborar ou adequar seus PL e Remuneração do Magistério até 31 /12/ 2009, tendo em vista o cumprimento do piso salarial prof. nacional para os profissionais do magist. público da educação básica, conforme disposto no parágrafo único do art. 206 da C. Federal.) Lembrando que essa lei esteve desde de início de 2009 na palta de reivindicações do SINDUTE.
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