Professores da rede estadual de educação decidiram ontem manter por tempo indeterminado a greve da categoria, que já dura 34 dias, em posição que contraria a segunda decisão da Justiça. Ontem, os desembargadores Wander Marotta, André Leite Praça e Alvim Soares, da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), negaram o pedido do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Minas Gerais (Sind-Ute-MG) pela reconsideração e revogação da liminar que declarou ilegal o movimento. Pela determinação judicial reiterada ontem, os grevistas tinham 48 horas para retomar as atividades, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia de descumprimento. A próxima assembleia da categoria está marcada para terça-feira, às 14h, na Praça da Assembleia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
No fim da manifestação, a coordenadora do Sind-UTE-MG, Beatriz Cerqueira, anunciou aos manifestantes que representantes do governo receberão o comando de greve hoje, às 9h15, para negociação. Segundo o sindicato, 60% da rede estadual aderiu à greve. A Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que não divulgará balanço sobre a paralisação. A principal reivindicação dos grevistas é a implementação do piso salarial de R$ 1.312. No fim da tarde de ontem, o governo do estado divulgou nota na qual sustenta que os valores defendidos pela categoria são incompatíveis com a realidade do estado e do país.
Jornal Estado de Minas
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