A capital mineira só perde para Brasília em casos de bullying, expressão em inglês que corresponde a situações de assédio constante, como intimidação física, verbal, moral, sexual, psicológica, material ou virtual. Segundo o IBGE, dos estudantes no país, pelo menos um terço já foi ou é vítima dessas agressões, que podem ir de beliscões a discriminações e gozações por celular, passando por dar apelidos, xingar, ameaçar, perseguir, furtar material escolar e fazer insinuações. Especialistas alertam que esses maus-tratos levam alunos ao isolamento e à depressão.
O que é
O bullying é um conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos, adotados por um ou mais alunos contra colegas, sem motivação evidente. A agressão moral, verbal e até corporal sofrida pelos alunos provoca dor, angústia e sofrimento na vítima da brincadeira, que pode entrar em depressão.
Formas de maus-tratos
• Físico (bater, chutar, beliscar);
• Verbal (apelidar, xingar, zoar);
• Moral (difamar, caluniar, discriminar);
• Sexual (abusar, assediar, insinuar);
• Psicológico (intimidar, ameaçar, perseguir);
• Material (furtar, roubar, destroçar pertences);
• Virtual (zoar, discriminar, difamar, por meio da internet e celular).
Sinais em vítimas
• Apresentam com frequência desculpas para faltar às aulas ou indisposições, como dores de cabeça, de estômago, diarreias e vômitos, antes de ir à escola;
• Pedem para mudar de sala ou de escola, sem apresentar motivos convincentes;
• Apresentam desmotivação com os estudos, queda do rendimento escolar e dificuldades de concentração e aprendizagem;
• Voltam da escola irritadas ou tristes, machucadas, com as roupas ou materiais sujos ou danificados;
• Apresentam aspecto contrariado, deprimido, aflito ou têm medo de voltar sozinho da escola;
• Têm dificuldades de relacionar-se com os colegas e fazer amizades;
• Vives isoladas em seu mundo e não querem contato com outras pessoas que não façam parte da família.
O que fazer
• Observe qualquer mudança no comportamento;
• Estimule para que fale sobre o seu dia a dia na escola; • Não culpe a criança pela vitimização sofrida;
• Transforme o seu lar num local de refúgio e segurança; • Ajude a criança a expressar-se com segurança e confiança;
• Valorize os aspectos positivos da criança e converse sobre suas dificuldades pessoais e escolares;
• Procure ajuda psicológica e de profissionais especializados;
• Procure a direção da escola ou ajuda de um conselho tutelar.
Fonte: Centro Multiprofissional de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar. (Cemeobes)
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