Os microempresários mineiros estão concentrados nas classes A, B e C (com renda familiar entre R$ 1.115 e R$ 4,8 mil por mês). Aos pequenos empreendedores de baixa renda, que recebem até R$ 760, resta o trabalho informal, conhecido como “bico”. O microcrédito – linha de financiamento para produção com juros inferiores a 2% ao mês – só avançou em estados do Nordeste, onde os empréstimos são concedidos por bancos públicos. Em Minas, como em outros estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, o empréstimo ao pobre é concedido pelas financeiras, com juros que podem ultrapassar 100% ao ano, o que inviabilizaria o início de qualquer pequeno negócio. Os dados fazem parte do estudo Pagando a promessa do microcrédito, apresentado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Enquanto em Minas Gerais e São Paulo o percentual de microeempreendedores na classe E é de apenas 7,5%, e 4,62%, respectivamente, o Piauí – estado mais pobre do país – está em primeiro lugar no ranking dos pequenos negócios. No topo da lista estão comerciantes e prestadores de serviços, que correspondem a 39,25% do total de microeempreendedores do estado nordestino.
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