Há um ano, o governo anunciou com pompa uma série de mecanismos que prometia pôr um freio à escalada das tarifas bancárias. Hoje, porém, uma simples visita a agências bancárias mostra que a taxa cobrada para serviços essenciais e empréstimos continua alta. Muitas vezes, ela nem sequer é conhecida facilmente pelo cliente. Por enquanto, tudo está só na promessa.
Os bancos não cumprem regras e poderão ainda aumentar tarifas a partir de quinta-feira da semana que vem. Pior: com o amparo da lei. A constatação é do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Depois de pouco mais de um ano da entrada em vigor da Resolução 3.517/07 do Banco Central, que obriga as instituições financeiras a informarem o Custo Efetivo Total (CET) do empréstimo ao cliente, apenas um dos 10 maiores bancos do país segue a exigência à risca. Já a Resolução 3.518/07, que permite o reajuste tarifário a cada 180 dias, parece ser amplamente respeitada.
Dos bancos avaliados pelo Idec, apenas o Itaú discriminou espontaneamente todos os itens do CET, como taxas, tributos e eventuais tarifas, a exemplo de seguros.
Repostagem: Paola Carvalho
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