A colheita de café da nova safra 2010/2011 no sul de Minas, principal região produtora do País, avançou nos últimos 15 dias, por meio dos trabalhos de máquinas. Até então, o pouco volume tirado dos cafezais foi colhido manualmente, mas a atividade foi interrompida por causa da grande quantidade de grãos ainda verdes.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a safra 2010/2011 em cerca de 47 milhões de sacas de 60 quilos, das quais 35,3 milhões de sacas de arábica e 11,7 milhões de sacas de robusta (conillon). Conforme um técnico de cooperativa do sul de Minas, ainda é cedo para estimar a qualidade dos cafés, "mas, por enquanto, grão de alto padrão ainda não foi recebido", disse ele, argumentando que as chuvas intermitentes nas últimas semanas prejudicam a qualidade. "O café fica manchado, com preço depreciado", explicou.
De acordo com o técnico, os produtores esperam uma alta dos preços, embora as cotações estejam firmes para os cafés de alta qualidade da safra 2009/2010, que se encerra oficialmente no fim deste mês. Compradores aceitam pagar entre R$ 300/R$ 310 a saca.
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