O governo federal anunciou nesta quarta-feira o lançamento de um plano habitacional batizado de "Minha casa, minha vida". O programa prevê subsídios, redução de taxas e juros e outras facilidades na compra de casas por famílias que ganham até dez salários mínimos. Entre as novidades anunciadas, está a possibilidade de o governo pagar prestações, caso o comprador perca o emprego. Dependendo da faixa salarial, o pagamento varia entre doze e trinta e seis parcelas, que são somadas ao final do contrato. Os benefícios vão ser maiores para quem ganha até três salários mínimos. Além disso, o comprador pode optar por não dar entrada, ou seja, ele só começa a pagar as prestações na entrega do imóvel. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, acredita que o programa vai possibilitar o acesso de famílias de baixa renda à casa própria, além de outras consequências positivas.
"Também achamos que esse programa vai ser importante para movimentar a economia, as fábricas de materiais de construção, frete, tudo isso, e também vai gerar muitos empregos. Nós temos um estudo da Fundação Getúlio Vargas que prevê que a economia vai crescer, com esse programa, mais 0,7% ao ano. Além disso, a previsão, também da Getúlio Vargas, é de um aumento de 532 mil novos empregos por conta do programa."
Segundo o ministro, a intenção também é reduzir em catorze por cento o déficit habitacional do País, que hoje é de sete milhões e duzentas mil moradias. A meta é fechar, até dois mil e dez, todos os acordos para a construção de um milhão de casas. No total, o programa vai oferecer trinta e quatro bilhões de reais em empréstimos, que podem variar entre dois mil e vinte e três mil reais. As prestações vão custar a partir de cinquenta reais e não podem comprometer mais que dez ou vinte por cento da renda familiar, dependendo da faixa salarial.
Reportagem, Luciana Cobucci
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário