quarta-feira, 30 de junho de 2010

Os livros eletrônicos podem ser um meio mas não são o principal agente na formação de leitores.

Todos os 28 campi da Universidade Estadual Paulista (Unesp) – e o restante do mundo! – agora têm disponíveis os livros resultantes da produção acadêmica da instituição, para ser baixados, lidos na tela ou impressos, de graça. A Fundação Editora Unesp foi pioneira na oferta de livros eletrônicos no Brasil. Em março deste ano, lançou o selo Cultura Acadêmica, com 44 títulos inéditos em formato PDF.

O site do programa já tem 17 mil usuários cadastrados e 30 mil downloads. Mas a editora não para por aí: até o final do ano, também vai comercializar 58 títulos sob demanda. O leitor faz o pedido online e recebe pelo correio a obra impressa. As duas iniciativas ocorrem na gestão de José Castilho Marques Neto na presidência da Editora e decorrem de sua entusiástica percepção da tecnologia como ferramenta de democratização de acesso à leitura. No entanto, diz ele, leitores se fazem com políticas públicas de inclusão, professores preparados, famílias que estimulem o prazer de ler.

“O livro em papel não vai acabar”, garante Castilho, convencido de que, mesmo no formato digital, as funções do editor de conteúdo – e das casas editoras – vai sobreviver. Ele já contou até 16 diferentes suportes eletrônicos para texto (do iPad ao Kindle e muitos outros), mas não tem pressa para mergulhar nesse mercado. “Está tudo sendo inventado”, adverte, “e o mundo acadêmico nos ensina a ter a paciência de esperar pelas definições. Nós só demos os primeiros passos.”

Fonte: Revista A Rede. Matéria completa aqui...

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