Quando a próxima legislatura começar, em 2011, a Câmara dos Deputados não terá mais entre seus parlamentares alguns nomes que historicamente trabalham pela educação. Na Comissão de Educação e Cultura (CEC), por exemplo, 50% dos 32 membros não foram reeleitos.
Novos nomes devem compensar as “baixas”, mas, na avaliação do sociólogo e presidente da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, nos últimos anos a área “tem mais perdido do que ganhado” na Câmara. Entre nomes importantes que trabalharam pela educação em seus mandatos e não foram reeleitos ele cita os deputados Carlos Abicalil (PT-MT), Lobbe Neto (PSDB-SP), Pedro Wilson (PT-GO) e Rogério Marinho (PSDB-RN).
“A não eleição desses membros é uma perda para o Congresso Nacional. São pessoas de diferentes partidos que tinham uma tradição de atuação na área. Não há dúvida de que a comissão perde um pouco da qualidade do seu trabalho”, avalia o atual presidente da CEC, Ângelo Vanhoni (PT-PR), que conseguiu ser reeleito.
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