Atos de improbidade administrativa e desvio de dinheiro público levaram dos cofres públicos, somente no primeiro semestre deste ano, R$ 972,7 milhões em todo o país. Para tentar reaver esses recursos, até junho a Advocacia Geral da União (AGU) ajuizou – ou participou como assistente de 1.883 ações judiciais. A maior parte das irregularidades foi cometida por prefeitos ou ex-prefeitos (708), servidores ou ex-servidores (253) e diretores de órgãos (216). Minas Gerais lidera o ranking nacional com 182 ações propostas contra agentes políticos, seguido de Bahia (164) e Amazonas (155).
Uma das explicações para a colocação nada honrosa de Minas Gerais é o número de municípios, o maior do país: 853. A maioria dos recursos desviados em todo o Brasil se refere a convênios celebrados entre os municípios e a União para programas da área de saúde e educação. Boa parte dessas irregularidades gerou condenações pelo Tribunal de Contas da União (TCU), encarregado de fiscalizar o gasto do dinheiro público. Como muitos condenados não cumprem a determinação do TCU – geralmente devolução do recurso desviado e pagamento de multa –, a AGU atua por meio de ações de execução na Justiça.
Para barrar o desperdício de dinheiro público, a AGU criou o grupo permanente de combate à corrupção, com 110 representantes em todo o país, 11 deles em Minas Gerais. Jornal Estado de Minas
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